de Oscar Portela
Ilustração de Oscar Portela
Chaves, chaves, em que ocultos
sarcófagos,
nas câmaras mortuárias
de que infaustas noites,
em que negro coração,
em que remotas madrugadas
de que longínquos Universos,
os encontrareis enterradas, e hoje, hoje,
que tocam a Diana nas aldabas
enclausuradas deste coração
ferido pela flecha de Apolo,
uma e outra vez, uma e outra vez,
ferido, e o gosto do peixe
sobre meus secos lábios, chaves, chaves,
voltai a mim e abri o mar de minh’alma
à estranha luz e outros novos poderes.
Dez, 2004
Ilustração de Oscar Portela
Chaves, chaves, em que ocultos
sarcófagos,
nas câmaras mortuárias
de que infaustas noites,
em que negro coração,
em que remotas madrugadas
de que longínquos Universos,
os encontrareis enterradas, e hoje, hoje,
que tocam a Diana nas aldabas
enclausuradas deste coração
ferido pela flecha de Apolo,
uma e outra vez, uma e outra vez,
ferido, e o gosto do peixe
sobre meus secos lábios, chaves, chaves,
voltai a mim e abri o mar de minh’alma
à estranha luz e outros novos poderes.
Dez, 2004
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